13 de ago. de 2011

Só pra atualizar

Não, eu não me esqueci do blog.

Acontece que, além de eu não ter nenhuma ideia de post legal pra colocar aqui, minha faculdade começou e tenho estado um pouco mais ocupado do que eu previa inicialmente. Eu pretendia publicar mais resenhas sobre jogos que eu tenho jogado e coisas assim, mas não quero que este seja um blog só de resenhas, até porque a proposta nem é essa. Acontece que eu realmente não tenho muito o que postar mesmo. É isso que dá criar um blog no impulso.

(Aliás, é engraçado eu falar isso sendo que só tenho, no máximo, 1 visita por dia, no máximo.)

Mas bem, era só isso que eu queria dizer. Tentarei postar uma besteira qualquer pelo menos uma vez por semana e, aos poucos, tornar este lugar em algo realmente interessante. Eu tendo a quebrar esse tipo de promessa o tempo todo, mas foda-se, eu faço o que eu quero.

E pra não ficar apenas nesse clima de recado chato, vou fazer que nem o Izzy Nobre e postar uma rage comic besta sobre a minha vida. Lá vai:


E por hoje é só, pessoal.

1 de ago. de 2011

[Resenha] Batman Beyond: Return of the Joker

Um dia, eu estava conversando com alguns compatriotas meus sobre desenhos animados. Séries que achávamos legais durante a nossa época, séries que só percebíamos o quão boas elas eram apenas anos depois e séries que eram uma merda do início ao fim e por aí vai. Pouco depois desse papo bacana, lembrei-me de um desenho que eu assistia pouco, mas adorava: Batman do Futuro (Batman Beyond no original, ou Goddamn Batman of the Goddman Future, como eu gosto de chamar).


Confesso que eu nunca gostei muito dos heróis dos quadrinhos americanos, apesar de acompanhar algumas das animações durante a infância. Batman do Futuro era uma delas, e de longe a que mais me atraía, pois ela possuía um clima mais dark, obscuro e tecnológico que a série original do homem-morcego. E agora, anos depois, pela indicação de um amigo, resolvi ver o filme da série que saiu em 2000 direto para as locadoras e que eu acabei não vendo na época: Batman Beyond: Return of the Joker (Batman do Futuro: O Retorno do Coringa por estas bandas).


Ah, nada como um filme relativamente velho e desconhecido para inaugurar o blog, não acham?

Enfim, o protagonista da história é o adolescente Terry McGinnis, que se tornou o novo Batman após Bruce Wayne, o Batman original, sofrer um ataque cardíaco em 2019. Vinte anos depois, o jovem Terry agora tem que vestir o mais novo e avançado traje criado por Bruce e carregar o fardo de ser o novo herói de Neo-Gotham City após seu pai ser assassinado pela gangue dos Jokerz enquanto é assistido por Bruce, que age como espécie de tutor para o garoto que, aos poucos, começa a pensar no velho como uma espécie de pai substituto.

O filme começa com uma facção dos Jokerz roubando equipamentos de comunicação diversos com propósitos desconhecidos. Pouco depois, revela-se que essa mesma facção está sendo controlada pelo Coringa, que aparece em público durante um evento da Wayne Enterprises (a empresa da família de Bruce). O ex-cavaleiro das trevas insiste que esse Coringa deve ser algum tipo de impostor, já que ele mesmo viu o vilão ser morto anos antes em um terrível incidente da época de quando ele ainda era o Batman. Ele pede para que Terry fique longe do caso, mas, após ser atacado pelos capangas do vilão em uma boate, o rapaz decide contrariar suas ordens e investigar tudo aquilo mais a fundo - o que o leva a descobrir algumas verdades bastante difíceis.


A obra é curta, com pouco mais de uma hora de duração, e possui uma animação até que razoável, mesmo levando em conta os padrões atuais. A arte mistura muitas sombras com um design cartunesco, gerando um visual sinistro e, ao mesmo tempo, infatil, algo bastante interessante. A dublagem original é bem feita, com cada voz em seu lugar certo, no tom certo (não vi como ficou a dublagem brasileira). Mas o que mais chama a atenção nesse filme, o que mais me faz dizer que é um dos melhores longas do Batman é, de fato, o enredo.



O filme em si não se foca tanto na ação (embora tenha bastante dela), mas sim no envolvimento psicológico dos personagens. É claro o quão psicótico é o Coringa, por exemplo, ou o quão inseguro e inexperiente Terry ainda se sente como Batman. O flashback que mostra a morte do Coringa no passado possui uma carga dramática indescritível. Aliás, se possível, veja a versão sem cortes; a película é surpreendentemente violenta e pesada em alguns momentos, o que justifica sua edição inicial, que reduziu um pouco isso. No final, temos um plot twist esperado, mas não menos interessante, e um combate que mostra a grande diferença entre Terry e Bruce como heróis.

Não quero falar muito mais para não entregar demais o filme; apesar dele ser bem velho e não ter muitas surpresas, é bom que você veja por si mesmo este pequeno mas interessante achado. Talvez não seja tão fácil encontrar o DVD com a versão sem censura hoje em dia aqui no Brasil, mas a internet está aí pra isso, não é mesmo?. Com um pouco de pesquisa dá pra achar um torrent legal (olha eu aí incentivando a pirataria, é agora que esse blog não dura), mas recomendo afiar o seu inglês antes, pois a versão uncut não foi dublada aqui, creio eu. Reserve um pouco de seu tempo, pois certamente vai valer a pena. Especialmente se você é fã do Batman. Eu não sou e curti do mesmo jeito.



(Nota: esta resenha ficou a coisa mais tosca e aleatória possível, mas não liguem. Na próxima trarei algo um pouco mais atual.)